quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Built to Spill - Keep it Like a Secret (1999)




Ainda na pegada 90s, uma banda que sintetiza década inteira. Muito lo-fi, grunge, indie e guitarreira alta.

Built to Spill - Keep it Like a Secret (1999)

01 - The Plan
02 - Center of the Universe
03 - Carry the Zero
04 - Sidewalk
05 - Bad Light
06 - Time Trap
07 - Else
08 - You Were Right
09 - Temporarily Blind
10 - Broken Chairs

My Bloody Valentine - Loveless (1991)


Iniciados oficialmente os ANOS 10, termina também oficialmente o período de nostalgia dos anos 80 e começamos a relembrar os NINETIES, que convenhamos, foram muito melhores, principalmente na música. Embora valorosas bandas como Pixies e Sonic Youth, entre outras, mantessem vivo o espírito do rock alternativo nos 80s, foi na década seguinte que o tal do INDIE ROCK explodiu, e 1991 foi 'the year that punk broke', onde foram lançados, por exemplo, o Nevermind, do Nirvana, Ten, do Pearl Jam, Bloodsugarsexmagik do Red Hot Chilli Peppers e Scramadelica, do Primal Scream.

Mas talvez o melhor disco lançado neste ano foi este Loveless, obra-prima do chamado SHOEGAZE. Obra dos irlandeses do My Bloody Valentine, Loveless influenciou toda uma geração de moleques que empunhavam guitarras distorcidas e dançavam olhando para o chão.

Por mais que você, mundrugo brasileiro que gosta de música animada, torça o nariz para essas INDIEZICES, recomendo ouvir esse disco com a devida atenção. Trata-se de uma obra-prima ,que demorou mais de dois anos para ser feita e quase levou o lendário selo Creation à falência. Faixas como Only Shallow, Loomer, When You Sleep e To Here Knows When possuem uma textura de arranjos psicodélicos e distorção sensual que servem de base aos vocais do gênio Kevin Shields e de Blinda Butcher. Como diz a resenha do Allmusic, o disco transpira "druggy sex or sexy drugs".

My Bloody Valentine - Loveless (1991)


01 - Only Shallow
02 - Loomer
03 - Touched
04 - To Here Knows When
05 - When You Sleep
06 - I Only Said
07 - Come In Alone
08 - Sometimes
09 - Blown A Wish
10 - What You Want
11 - Soon

Ouveaê!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

John Zorn - Naked City (1989)


Já tinha ouvido falar deste maluco chamando JOHN ZORN pelo amigo Brunoise, mas nunca tinha ouvido com a devida atenção. Hoje resolvi baixar esse Naked City, sonzera das GRANDES. Basicamente, é "Jazz de Vanguarda meets Hardcore", ou o único Jazz possível de se fazer no início dos anos 90. O saxofonista nova-iorquino Zorn é um dos músicos mais prolíficos das últimas décadas, tendo lançado mais de 100 discos desde o início dos anos 80, muitos excelentes, e esse é uma boa amostra do som do cara. Além de composições próprias, traz versões de alta voltagem para temas de filmes como Batman, Chinatown e peças de Henry Mancini e Enio Moriccone, além de uma cover de seu ídolo e mestre do Free Jazz Ornette Coleman. A banda de apoio segura bem a incontrolável energia de Zorn.
A começar pelo nome e pela capa, com um corpo de um homem baleado em Nova York, é um disco de jazz que transpira o clima acelerado, violento e vibrante de NY e das metrópoles em geral no início das últimas décadas do século 20.

Ouveaê!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rafael Rabello & Dino 7 Cordas (1991)



Segunda-feira de correria, vou colocar esse discão de dois dos maiores violonistas da históriadesse país fazendo clássicos de Pixinguinha, Garoto, Ernesto Nazareth, João Pernambuco, entre outros. Para acalmar qualquer estressado.

abaixo informações e link surrupiados do discos,etc



Momento histórico do violão brasileiro. Encontro entre Dino 7 Cordas (Horondino José da Silva, companheiro de Jacob do Bandolim no conjunto Época de Ouro) e Raphael Rabello, um virtuose de personalidade inconfundível. Possuía o que hoje se costuma chamar de assinatura musical, um traço distintivo.

Temas de Pixinguinha, Garoto, Benedito Lacerda, Ernesto Nazareth, Alcyr Pires Vermelho e Lamartine Babo interpretados de forma afiada e criativa. Sem esquecer as músicas de João Pernambuco, um nome injustamente pouco lembrado. O musicólogo Mozart de Araújo entende que as composições para violão de João Pernambuco têm a mesma importância para a música brasileira que as composições para piano de Ernesto Nazareth.

Raphael Rabello morreu alguns anos após o lançamento desse disco, mas gravações como Desvairada, do compositor Garoto, mostram o instrumentista no auge.

Dino 7 Cordas - violão 7 cordas, arranjos
Rafael Rabello - violão, arranjos
Jorginho do Pandeiro - pandeiro
Celsinho Silva - percussão
Neco - cavaquinho

01 - Conversa de Botequim (Noel Rosa)
02 - Jongo (João Pernambuco)
03 - Escovado (Ernesto Nazareth)
04 - Alma de Violinos (Lamartine Babo / Alcyr Pires Vermelho)
05 - Um a Zero (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
06 - Odeon (Ernesto Nazareth)
07 - Sons de Carrilhões (João Pernambuco)
08 - Segura Ele (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
09 - Desvairada (Garoto)
10 - Graúna (João Pernambuco)
11 - Sonho de Magia (João Pernambuco)